domingo, 26 de outubro de 2014

Meu corpo esfria-se com meus pensamentos eufóricos
Minha pele mata-se com os comentários alheios
Minha cabeça corrói-se com os meus miolos estourados 
Meu pulmão está em câncer de tanto sofrimento
O que posso fazer? Meu corpo clama por socorros.
Vou ligar para ambulância pra vê se um hospital me cura
Minha carne é podre e minha alma é simples
Meu dedos estão se desmanchando pelo ar... eu não existo mais
Minhas unhas estão soltando-se da minha pele que já foi viva
Meus olhos estão ficando tão escuros como uma noite sem lua
O que posso fazer? Até meus dedos clamam por socorros. 
Minhas lágrimas não existem mais, são como um rio em um período de seca
Eterno
Período de seca esse que parece que se tornou único.
Acabou todas as primaveras, o inverno foi aproximar outras pessoas. Não eu. 
A mãe natureza disse-me um não enorme, que calou minha boca e secou meu sangue.
A mãe natureza não quer criar mais nada em mim, nem flora nem fauna
A mãe natureza não quer mais nada comigo. 
Servirei de carne para seus filhos que atuam debaixo da terra
Meu único fim será tornar-me alimentos para o início da cadeia.